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Espera.

Pôr do Sol em Inhapim-MG

Há algum (pouco) tempo atrás, eu me sentia um completo fracassado quanto a vida amorosa.

No momento em que escrevo esse texto, aos 25 anos, o máximo que cheguei a ficar com apenas uma pessoa foi cerca de um mês e meio. Nunca tendo um namoro no currículo, porém, algumas decepções.

Como base a minha roda de amigos, onde quase todos, mesmos os que tem idade bem inferior, possuem experiência de namoros longínquos (ou não), eu costumava me sentir um completo estranho por isso.

Fazia diversas indagações e quase sempre me culpava por não ter a mesma “sorte” que os outros.

Essas eram perguntas frequentes que se passavam em minha cabeça, e que afetavam completamente a minha autoestima. Em especial a ultima.

Por sempre ter duvidado da minha própria capacidade e a fim de preencher o vazio que isso representava no meu ego, de alguma forma, eu sempre passei a me interessar por pessoas que eu poderia jurar que nunca me notariam.

Explico um pouco disso nos meus outros textos, em especial nesse.

Talvez eu não consiga me enxergar da forma como as pessoas tendem, mas seja lá qual for a razão, algumas dessas pessoas acabaram entrando na minha vida.

Por um momento de carência, e ainda mais, a fim de provar para meus amigos que eu também conseguiria engatar um relacionamento como o deles, me forcei e insisti para que essas pessoas estivessem do meu lado. E eu costumava ás exibir como se aquilo fosse um prêmio. Isso preenchia meu ego, até mais do que o sentimento de estar ao lado delas.

Completa insegurança.

Posso resumir todas as ultimas pessoas que passaram por mim como: uma pequena lição em cada um, ainda que eu tenha sofrido um bocado quando elas decidiram se afastar.

Eu já conseguia enxergar nisso tudo um completo vazio da minha parte, porque por mais que eu gostasse de verdade dessas pessoas, o mais importante para mim naquilo tudo, era o status de não ser mais solteiro. Era a conquista quase social de não ser mais o encalhado do rolê. Fútil, não?

Hoje consigo entender o tamanho da inverdade que é o que a sociedade nos vende ao dizer que um relacionamento, é a mais completa base de felicidade.

Para isso, eu preciso falar do padrão que construímos de relação, o amor Hollywoodiano. Aquele de filme, com casais monogâmicos, que depois de passarem por algum perrengue para ficarem juntos, o mocinho e a mocinha terminam juntos e vivem felizes para sempre.

“Mas e na realidade, como funciona?”

“E as brigas do casal?”

“E se supostamente depois de cinco anos, o Joãozinho se cansar da rotina ao lado da Maria, e os dois em comum acordo decidirem dar um basta?”

“E se a Maria na verdade é bissexual e decidiu que quer ficar também com a Antônia?”

Os tempos mudaram desde a construção desse amor de cinema com finalidade eterna. Não que ele deixará de existir. Mas ele mais que nunca, não é único.

No início do século passado, ainda vivíamos a pressão machista onde a mulher não tinha muitos direitos estabelecidos. Se ela não se casasse virgem, ou fosse separada, era o fim de sua própria vida. Quanto ao homem nada disso mudava.

Por isso, vimos diversas mulheres ao longo dos anos, aceitando um casamento falido, ou vivendo pelo marido com medo de ser deixada.

Os casais monogâmicos tradicionais ainda trazem consigo a estigma de que há um lado mais forte e outro mais fraco.

Inserimos na nossa cultura, um meio de relação que com o passar dos anos e sem readequação, se tornou quase doentio, em que um lado é extremamente dependente do outro. Ser deixado ou abandonado é algo humilhante. E não é assim que deveria ser… Devia?

Trazendo esse contexto para a realidade atual, conseguimos ver o reflexo no meio disso tudo:

É muito mais prático e rápido reunir isso tudo e dizer que “as pessoas estão complicadas”, porém não é assim.

Os anos se passaram, muitos direitos vem sindo conquistados. A sociedade está sendo reescrita.

Precisamos nos livrar de velhos padrões que nos foram ensinados se quisermos nos sentir felizes ao lado de outra(s) pessoa(s), sem parecer que isso é obrigatoriedade.

Ainda devemos desconstruir a ideia de que pessoas são nossas propriedades. Isso é muito importante.

Ninguém é dono da vida alheia. Não existe tampa da laranja. Você é único. O outro alguém pode te somar. Vocês podem ser dois. Você não pode continuar achando que é apenas uma metade.

Precisamos também parar de achar que um namoro ou casamento, sejam considerados troféus, ainda que na intimidade do casal, as coisas não estejam indo bem.

Sim, nem sempre as fotos de um casal no Instagram, Facebook, etc. querem dizer que no dia a dia, aquele casal seja a coisa mais linda do Universo.

Veja Chris Pratt e Anna Faris como exemplo. Duas pessoas maravilhosas e que se dependessem apenas do olhar e sorriso um do outro, poderiam ser felizes eternamente. Mas como eu disse: nem sempre a beleza quer dizer algo.

No intimo de cada um, apenas essas pessoas sabem o que é felicidade para elas.

A grama do vizinho sempre será mais verde. Mas porque não dar uma atenção a sua?

Estamos evoluindo como sociedade, porém tudo ocorre depressa demais.

Estamos (revi)vendo o poli amor e as relações abertas, e isso vem se tornando algo de conhecimento geral.

“Estou preparado para o que o futuro reserva?”

“Minha expectativas quanto a um relacionamento, condizem com o padrão atual que a sociedade quer que eu viva?”

“As pessoas com as quais eu me relacionarei, desejam o mesmo que eu?”

“Quero viver um relacionamento para provar para meus amigos que não estou sozinho ou porque quero me entregar unicamente para uma pessoa?”

“É melhor eu estar com alguém, mesmo que ela não me faça tão feliz, apenas para responder a sociedade que tenho alguém, e para que ela cure meus momentos de carência?”

É injusto eu continuar tratando as pessoas como se elas fossem objetos no meu jogo de xadrez.

Apesar de eu sempre ter me relacionado com as pessoas por realmente me apaixonar por elas, eu hoje consigo ver que talvez, eu não esteja preparado para o que a grande maioria busca.

Continuaria sendo fútil e um enorme filho da p*ta se me permitisse entrar na vida de alguém sem ao menos sentir nada, apenas para satisfação de ego ou prazer.

Aceitei que a carência é um sentimento horrível, e ela é a abertura de portas para que eu deixe lixos entrarem em minha vida, nos piores momentos de fragilidade. Então é importante que eu saiba conviver com ela, porque ela sempre existirá, mas eu devo estar sempre alinhado com qualquer pessoa que apareça para que não haja um desencontro de expectativas.

Ah, as expectativas…

Talvez tudo isso que eu disse nesse texto, mude em algum momento, ou até mesmo em breve.

Isso também não quer dizer que eu vá deixar de flertar com as pessoas que quero. É apenas um “deixa acontecer naturalmente”.

Pode ser só fase, mas nunca me senti tão leve quanto agora em relação a pressão horrível que eu tinha de querer estar com alguém.

O que seria da vida, se não fossem os momentos de reflexão?

Bom, acho que ficam aqui diversos recados para o meu eu e um agradecimento por tudo que venho aprendendo, e por também estar finalmente aceitando o meu próprio tempo. Todos nós temos um.

E para concluir, “Oi meninos, estou solteira!”.

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Over the pebbles and stones, I’ve trudged Yeah, though often I stumbled and fell, may the good I have left behind, lead me as if I’m blind, far and away from hell, that my deeds are rightly judged….